quinta-feira, 14 de outubro de 2010

WebQuest para pesquisar bem na Internet


WebQuest é uma das novidades da tecnologia educacional atualmente disponível aos professores.

O conceito de webquest foi criado em 1995, por Bernie Dodge, professor da universidade estadual da Califórnia, EUA, como proposta metodológica para usar a Internet de forma criativa.

Em seu processo de criação, o professor “navega” na rede, coleta informações de interesse e indica sites para os alunos, a respeito de determinada temática. Em seguida, os estudantes seguem as orientações do professor, consultando as páginas sugeridas e respondendo às perguntas da atividade. Ao término, os alunos contam com extensa gama de informações na área pesquisada.

As fontes podem ser livros, vídeos, e mesmo pessoas a entrevistar, mas normalmente são sites ou páginas na Web.

Como regra geral, uma WebQuest é constituída de sete seções:

  1. Introdução
  2. Tarefa
  3. Processo
  4. Fontes de informação
  5. Avaliação
  6. Conclusão
  7. Créditos

A metodologia WebQuest pode ajudar o professor a atingir os seguintes objetivos: modernizar modos de fazer educação, garantir acesso a informações autênticas e atualizadas, transformar informações ativamente, incentivar a criatividade, favorecer o compatilhar de saberes pedagógicos.

Referências:


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Blogs Conectam a Sala de Aula ao Mundo

Blogs, quando utilizados adequadamente, são poderosas ferramentas educacionais. Eles ampliam o espaço da sala de aula, aproxima professor-aluno de uma forma divertida e os conectam com o mundo, permitindo a troca de experiências. Para saber mais sobre um Blog, assista ao vídeo abaixo.

Aprender com a Batata Quente

Hot Potatoes é um programa de origem canadense que contém um pacote de seis ferramentas desenvolvido por Stewart Arneil e Martin Holmes. Foi lançado publicamente numa conferência na Bélgica em 1998, e agora o software é utilizado por mais de meio milhão de usuários ao redor do mundo em todos os continentes, exceto na Antártida.

Os exercícios são construídos usando JavaScript, mas o professor não precisa conhecer nada desta linguagem para usar as ferramentas. Tudo o que ele precisa saber é onde colocar os dados (textos, questões, respostas, imagens, etc.), pois os programas criarão, automaticamente, na respectiva página web.

Posteriormente basta enviar a página ou páginas criadas para o servidor, de forma a serem utilizadas pelos alunos, via Internet, ou importar para o Moodle. É compatível com os navegadores mais utilizados, como o Internet Explorer, bem como com as plataformas Windows ou Macintosh. O programa é disponibilizado em inglês, mas pode ser configurado em português.

Para fins educativos, o programa Hot Popatoes é gratuito, basta que se preencha no site oficial do programa um formulário e posteriormente se faça o registro do programa.


ESPAÇO DEGUSTAÇÃO
Experimente nossas batatas!

São seis tipos de exercícios interativos para a Internet:

1. Múltipla Escolha (JBC)
2. Resposta Curta (JQuiz)
3. Sopa de Palavras (JMix)
4. Palavras Cruzadas (JCross)
5. Correspondência (JMatch)
6. Preenchimento de espaços (JCloze)


Para mais informações, acesse Tutorial Hot Potatoes

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A Web 2.0 e a Educação do Futuro


A primeira geração da Internet ou Web 1.0 teve como principal atributo a enorme quantidade de informações disponibilizadas e que todos podiam acessar. O papel do usuário, no entanto, era de mero espectador da página que visitava.

A introdução da Web 2.0 mudou o paradigma da internet. Muitos usuários, devido à rapidez da mudança, nem se deram conta. A filosofia agora prima pela facilidade de publicação e armazenamento de textos, ou seja, tem como principal objetivo tornar a web um ambiente social e acessível a todos os usuários, um espaço onde cada um seleciona e controla a informação de acordo com as suas necessidades e interesses.

São exemplos de ferramentas da web 2.0 o Blog, Wikipédia, Podcast, Hi5, Del.icio.us, Orkut, Youtube. Várias delas com grande potencial para serem usadas na educação. Segundo VEEN e VRAKKING (2009), os alunos das escolas de hoje são digitais, acostumados a ambientes interativos e colaborativos. No entanto, a escola permanece analógica, com aulas centradas no professor e ou no material didático sem hipertextualidade tridimensional da web. Dá até para entender casos de apatia e até indisciplina na escola.

É preciso conhecer, analisar e incorporar várias destas novas tecnologias para manter o aluno ligado na sala de aula, sentindo-se em casa, no que se refere a métodos e conteúdos atrativos, qualidade e quantidade de informações disponíveis.

Fontes:
- FIALHO, Vanessa Ribas (2009). Do Vídeocassete ao Youtube. A (R)evolução do uso do vídeo na sala de aula de Línguas Estrangeiras. III Encontro Nacional sobre Hipertexto.
- COUTINHO, Clara Pereira et Al (2007). Blog e Wiki: Os Futuros Professores e as Ferramentas 2.0. SIIE' 2007.
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